EDICC 11

11º Encontro de Divulgação de Ciência e Cultura

cultura e ciência em perspectiva

mesa 04

Memórias que resistem: 60 anos do Golpe de 64

25 de outubro, 17h30 às 19h30, no Auditório do IEL

O Golpe Militar de 1964 instaurou um regime autoritário no Brasil, que perdurou por 21 anos, trazendo consigo um período de repressão política, censura, perseguições e violações aos direitos humanos. A Era que começou em 31 de março de 1964 marcou a ferro a história do país, influenciando não apenas a política e a economia, mas também a vida cotidiana de milhões de brasileiros. Considerando que o marco dos 60 anos do Golpe desperta amplo debate acerca da persistente presença de movimentos antidemocráticos no Brasil, bem como uma crescente ascensão de movimentos de extrema direita mundialmente, o intuito da palestra é debater os processos pelos quais as memórias sobre a ditadura militar no Brasil persistem, ou melhor, resistem. Este evento busca destacar a necessidade latente de lembrar 1964 como aquilo que não queremos viver novamente, como memória de resistência daqueles que sofreram com o regime, bem como os que não mais estão aqui para falar sobre eles.

Victória Smith

Victória Smith, antropóloga formada pela Universidade de Brasília, mestre e doutoranda em Antropologia Social pelo Museu Nacional. Pesquisa ditadura militar (1964-1985) tendo pesquisado e escrito sobre a perseguição política contra mulheres no regime militar no mestrado e atualmente pesquisa as limitações da justiça de transição no Brasil.

Amélia Teles

Nome de destaque do feminismo no Brasil, é militante política feminista há mais de 50 anos. É fundadora e presidenta honorária da União de Mulheres de São Paulo, coordenadora do Projeto Promotoras Legais Populares e integrante da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos. Foi uma das 52 mulheres brasileiras indicadas ao Nobel da Paz na proposta coletiva 1000 mulheres. Autora de diversos livros sobre feminismo e direitos humanos das mulheres.

O LABJOR

O Labjor é um centro de referência para a pesquisa e a formação em divulgação científica e cultural no Brasil. Faz parte do Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (Nudecri), vinculado ao Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).  

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